Tocha Humana I
Um dos grandes nomes da Era de Ouro dos gibis, o Tocha Humana surgiu no n° 1 da revista “Marvel Comics”, com data de outubro de 1939. No Brasil, estreiou no ano seguinte, no “Gibi Mensal”.
Na trama, era um andróide criado pelo cientista Phineas T. Horton que tinha um curioso defeito de fabricação: ao ser exposto ao oxigênio, se inflamava (daí o nome). Décadas mais tarde, a editora Marvel explicou aos leitores que a tecnologia usada pelo inventor foi a de Kang, o Conquistador — um super-vilão da casa, vindo do futuro, que aparecia na revista americana dos “Vingadores”.
Voltando aos gibis dos anos 40. O Tocha lutou na Segunda Guerra e depois, nos anos 50, chegou a aparecer em aventuras na Guerra da Coréia. Assim como os outros heróis da Era de Ouro, o Tocha tinha um parceiro juvenil, Centelha. Surgido na revista própria do Tocha, o garoto, explicou-se depois, ganhou seus poderes ao sofrer a contaminação radioativa adquirida no trabalho de seus pais, que eram cientistas nucleares auxiliares do Professor Horton (daí Centelha ser um mutante, como os "X-Men).
Em 1961 surgiu o segundo Tocha Humana, integrante do "Quarteto Fantástico", um jovem humano que ganhou os poderes em um acidente durante viagem espacial. Foi uma maneira de trazer o antigo herói de volta, numa roupagem contemporânea. Mas nos anos 70, a Marvel trouxe o Tocha original e Centelha de volta, desta vez em HQs ambientadas na Segunda Guerra Mundial (para não conflitar com o Tocha do presente), ao lado de "Capitão América", "Namor", formando um grupo de super-heróis, "Os Invasores".
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